segunda-feira, 24 de março de 2008

Missões : Prisioneiros cubanos privados de Bíblias e de apoio espiritual

CUBA - Os direitos de culto dos prisioneiros cubanos continuam sendo “sistematicamente violados nas prisões de Cuba apesar da transferência de poder na ilha comunista, de Fidel Castro para o irmão Raul, de acordo com uma reportagem da Christian Solidarity Worldwide (CSW, sigla em inglês).
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(Fonte: Portas Abertas) - A matéria alerta para o fato de que as autoridades que tomam conta das prisões “negam regularmente aos prisioneiros políticos direitos à literatura religiosa incluindo Bíblias” e, “o direito de se encontrar com um pastor ou sacerdote, ou de se reunir com outros prisioneiros para estudos religiosos, orações ou adoração”.
A prática de negar os direitos religiosos básicos dos prisioneiros políticos é uma violação do Padrão Mínimo de Regras das Nações Unidas (ONU) para o Tratamento dos Prisioneiros. Trata-se de um conjunto de regras que estabelece e especifica os direitos religiosos de todos os prisioneiros. DenúnciaA CSW liberou essa notícia no quinto aniversário das sanções severas impostas massivamente pelo governo cubano sobre os dissidentes políticos, chamado pelos ativistas como Primavera Negra Cubana.Cerca de 75 membros da sociedade civil cubana, defensores dos direitos cristãos, bibliotecários independentes, ativistas pró-democratas e jornalistas independentes, foram detidos, sujeitos a julgamentos informais e condenados à prisão, com sentenças extensas. Oito meses de pesquisasA CSW disse à BosNewsLife que parte de sua reportagem foi baseada em oito meses de entrevistas com as famílias dos prisioneiros cristãos e ex-detentos. A reportagem destacou casos individuais, incluindo o do cristão Alfredo Rodolfo Domínguez Batista, que está cumprindo uma sentença de 14 anos na prisão provincial de Holguín, sob acusações que incluem “prejudicar a autonomia do Estado cubano ou sua integridade territorial por interesses de um Estado estrangeiro".
A esposa de Domínguez Batista disse que a Bíblia dele e todos os materiais religiosos foram confiscados no verão de 2007 e até agora não retornaram. “Ele também teve que solicitar repetidamente para ter acesso a um sacerdote, um direito que é garantido apenas a cada quatro ou seis meses e recentemente tem sido negado”, disse a CSW.À outro “prisioneiro político, Normando Hernández González, o direito de visitas pastorais tem sido completamente negado”, de acordo com notícia da CSW. “As entrevistas indicam que abusos similares acontecem regularmente em prisões de alta segurança pela ilha, o que sugere que isso seja estratégia do Estado visando atingir psicologicamente os prisioneiros políticos”, disse a CSW.Autoridades das prisões.
A diretora de advocacia da CSW, Tina Lambert, disse à BosNewsLife que nesse ínterim entrou em contato com as autoridades cubanas noticiando os casos e reforçando a importância do cumprimento dos padrões estabelecidos pela ONU, para assegurar que todas as autoridades das prisões estejam treinadas e pratiquem as regras estabelecidas pelo órgão em todos os países do mundo.Lambert enfatizou que é “inaceitável que as autoridades cubanas procurem usar as crenças religiosas desses homens e mulheres com objetivo de manipulá-los de uma maneira tão cínica”. A notícia da CSW veio a público menos de um mês depois da Assembléia Nacional de Cuba escolher Raul, o irmão mais novo de Fidel Castro - que ficou no poder por quase cinco décadas - para ser o novo presidente do país. Existem algumas esperanças entre os observadores ocidentais de que essa mudança seja um passo inicial "para a democracia” no país. Entretanto, Raul Castro de 76 anos, disse em seu discurso de posse à Assembléia Nacional: “Nós consultamos Fidel para as decisões importantes”. Os 614 membros do corpo legislativo aceitaram essa proposta unanimemente.
Fidel Castro, que inspecionou as prisões cinco anos atrás, negou persistentemente a existência de dissidentes, descrevendo-os em vez disso como “mercenários dos Estados Unidos” que pretendiam prejudicar sua revolução socialista. Ele tem descrito as reportagens de abusos dos direitos humanos como propagandas ocidentais.

sexta-feira, 21 de março de 2008

REFLEXÃO!!!



Fernandinho - Sede De Justiça
Fernandinho
Não posso ficar calado
Não posso ficar de mão atadas
Com tantos votos comprados
Cartas marcadas
Profetas calados

As portas do inferno não vão prevalecer contra a
igreja
Bem-aventurado os que tem sede de justiça

Eu tenho sede de justiça
Sede de justiça
Sacia minha sede, Senhor

quinta-feira, 20 de março de 2008

FAZEDOR DE HISTÓRIA!


Graça e Paz!

O Senhor têm me despertado novamente esses dias para a realidade de ser um transformador profundo de situações que estão ao meu redor, como a minha família, minha escola, minha cidade e o nosso país, para a realidade de ser um “fazedor de história”.

No início da minha caminhada com o Senhor (entre 2002 e 2004), eu falava e escrevia muito sobre isso, falava em marcar a história, em ser um referencial e um exemplo para gerações inteiras, em ser usado para transformar as mais diversas situações difíceis. Eu nunca deixei de crer que é possível a pessoas comuns mudar histórias inteiras através de seu estilo de vida, no entanto, as situações e as mudanças na minha vida me fizeram falar menos sobre essas realidades. Se você acompanha meus textos desde 2003, pode perceber que apartir de 2004 eles ganharam um caráter mais interior, mais intimista. O fato é que eram tantas as coisas acontecendo e mudando no meu interior, tanto processo e tanta transformação, que ficou difícil falar sobre avivamento, movimentos de transformação, sobre “marcar a história”.

Deus está começando a reavivar dentro de mim essa chama e esse desejo de ser um “fazedor de história”, não da mesma maneira como no começo do meu ministério, mas de uma maneira mais bíblica, mais madura, mais embassada na própria vontade de Deus.

Você também assim como eu, quer ser um fazedor de história? Então mergulhe comigo nas páginas da Bíblia, na história do chamamento de Josué:

“Depois da morte de Moisés, servo do Senhor, falou o Senhor a Josué, filho de Num, servidor de Moisés, dizendo: Moisés, meu servo, é morto; levanta-te pois agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, para a terra que eu dou aos filhos de Israel. Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo dei, como eu disse a Moisés. Desde o deserto e este Líbano, até o grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos heteus, e até o grande mar para o poente do sol, será o vosso termo. Ninguém te poderá resistir todos os dias da tua vida. Como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei, nem te desampararei. Esforça-te, e tem bom ânimo, porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria. Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, cuidando de fazer conforme toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; não te desvies dela, nem para a direita nem para a esquerda, a fim de que sejas bem sucedido por onde quer que andares. Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não te atemorizes, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus está contigo, por onde quer que andares”. (Josué 1:1-9)

Que palavra maravilhosa! Moisés era morto e Deus animava Josué a ser corajoso para continuar a obra já começada: não se tratava de um chamamento propriamente dito, pois Josué era servidor sucessor de Moisés, mas de uma “injeção de ânimo” que Deus deu em Josué para o cumprimento da grandiosa missão de conduzir aquela geração à Terra Prometida. Deus conscientizou Josué de como sua vida marcaria a História de Israel, e como ele deveria agir para obter sucesso nessa comissão.

No natural, o que se pensa quando se fala de um grande líder, libertador de uma nação, é numa personalidade de líder, força, coragem, intrepidez, inteligência. De fato, Deus deu e aconselhou Josué sobre muitas dessas qualidades, mas o mais tremendo do texto é ver que pra Deus essas qualidades externas não bastavam: Deus requer que os seus servos, fazedores de hitória, tomem certas atitudes em suas vidas que muitas vezes ninguém vê ou dá crédito.

Pra Josué não bastava ser “forte e corajoso”, para ter sucesso na sua empreitada de líder-libertador ele precisava consagrar-se e santificar diante de Deus as coisas mais íntimas do seu coração. Precisava orar, observar os mandamentos do Senhor, focar-se no alvo que é Deus, e buscar dEle toda a direção pra sua vida e pra sua liderança. Josué de fato se tornou um grande líder na sua geração, mas pra isso ele teve que pagar um alto preço de consagração a Deus nas coisas que ninguém via.

SUCESSORES DE JESUS

Sabe queridos, se você têm esperado uma direção específica para “ser líder e fazer diferença na sua geração”, saiba que esse chamado não virá. Ou melhor, já veio a quase 2000 anos atrás de maneira irrevogável: Você como cristão foi chamado pra ser sucessor de Jesus Cristo, assim como Josué foi de Moisés. O chamado não volta atrás, e você precisa saber que assim como o Senhor aninou a Josué, Ele também nos anima através desta palavra para tão grande obra que Ele têm pra realizar nos nossos dias, precisamos estar conscientes de que somos líderes e libertadores nessa geração.

UMA FORMA DIFERENTE DE MARCAR A HISTÓRIA

A História de como Josué assumiu o lugar de Moisés é tremenda! Ela, como muitas partes da Bíblia, nos demonstra que o conceito bíblico de “herói” é diferente do geralmente apregoado por aí. A história do mundo geralmente exalta e heroiza os fortes, corajosos, auto-determinados, vencedores de guerra, aqueles que humilham seus inimigos e subjulgam povos. Na Bíblia é um pouco diferente: apesar de Josué ter precisado ser “forte e corajoso”, e apesar dele ter subjulgado povos e introduzido o povo na terra, não foi nenhuma dessas virtudes que fizeram dele um grande líder, a voz de Deus na sua geração. Para Deus, um grande líder precisa demonstrar a virtude em pequenas atitudes. O grande homem de Deus é aquele que mesmo no seu mais secreto mantém sentimentos e hábitos coerentes com suas posições. Nas atitudes que tomamos quando ninguém está olhando, é que se descobre o nível de fidelidade e compromisso para com Deus.

Deus, muito além de recomendar a Josué esforço e coragem pra subjulgar inimigos, ensinou-lhe a via mais importante pela qual ele iria marcar a história do seu povo e ser bem sucedido: através da obediência à direção de Deus e à observância dos preceitos e dos mandamentos perfeitos da Lei.

Quem sabe você, hoje, olha pra sua vida e pensa “eu, marcar a minha geração? Não”, talvez você diga no seu coração “quem sabe se eu gravasse um CD, quem sabe se eu fizesse cruzadas evangelísticas em estádios, quen sabe se eu entrasse pra política”, eu quero te dizer que esses dias serão como os de Josué: os poucos que estiverem dispostos a obedecer a Deus, e a não se desviar dEle nem pra direita nem pra esquerda, esses marcarão a nossa geração, serão líderes e servirão de exemplo pra muitos nesse tempo.

Você quer marcar essa geração?

Então não basta você ser um bom músico, não basta ser um evangelista cheio de boas idéias pra sair nas ruas e pregar o evangelho, não basta ser um intercessor que ora 4 horas por dia, não basta ser um bom estrategista. Quem quer marcar uma geração precisa ser obediente aos pais, fiel ao cônjuge, submisso às autoridades constituídas, puro no pensar. Você está pronto a ser fiel a Deus no seu interior? Nas áreas que ninguém vê? O Senhor está procurando os Josués desse tempo!

Em Cristo,



Autora: Ana Paula Valadão Bessa

sábado, 15 de março de 2008

PRIMEIRA VIGÍLIA - JUBACENTRO


DIA 20 DE MARÇO, NA PIB - CAMPINA GRANDE, TEREMOS A PRIMEIRA VIGÍLIA DA JUBACENTRO, COM A PARTICIPAÇÃO DA MISSIONÁRIA CRISTINA (I.BRASIL PARA CRISTO) E MINISTÉRIOS: ATITUDE TEEN, ADORART, LOUVART.


O CULTO TERÁ INÍCIO ÀS 22:00 HORAS!



VENHA INTERCEDER A DEUS POR NOSSO POVO!

quinta-feira, 13 de março de 2008

OPERAÇÃO TRANS 2008


É um esforço missionário que envolve crentes cheios de paixão pelas almas perdidas e uma grande visão missionária, objetivando a plantação de novas Igrejas e ações sociais em locais ainda não alcançados pelas Convenções Batistas Estaduais, numa parceria com Missões Nacionais. Poderá ainda ter o objetivo de revitalizar projetos de evangelização já iniciados pelas convenções.

Em 2007, a Trans Amapá atuou em 29 localidades, sendo duas cidades no Pará. Cerca de 200 voluntários, divididos em 40 equipes de evangelismo e três de saúde, participaram da operação. A coordenação do projeto registrou 2.605 decisões por Jesus. O número excede o total de batistas no estado, estimado em 2 mil pessoas.

No ano de 2008, Missões Nacionais realizará quatro Trans, alcançando os estados de São Paulo, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Bahia. Confira as datas e inscreva-se:

Trans Paulista - 02/07/08 a 20/07/2008

Trans Rio Grande do Norte - 02/07/2008 a 22/07/2008

Trans Rio Grande do Sul - 02/07/2008 a 20/07/2008

Trans Chapada Diamantina - 06/07/2008 a 02/08/2008

MAIORES INFORMAÇÕES:

http://www.missoesnacionais.org.br/interna.asp?acao=noticia&id=219

FAGUNDES - ACIBAP 2008!

Programação de Fagundes, dia 15:

valor da passagem por pessoa:
10,00 OU 5,00 SE A PESSOA MORAR A MAIS DE 50 KM DE CAMPINA
HORÁRIO DO BUSÃO : 07:00
INTINERÁRIO:
JARDIM PAULISTANO
MEMORIAL
BODOCONGÓ
REDENÇÃO
BOAS NOVAS
PENIEL
FAGUNDES
( De 10 em 10 min o intervalo entre uma e outra)

PROGRAMAÇÃO:

MANHÃ: Reuniões de Pastores, Jubacentro e União Feminina (10:00), Assembléia da ACIBAP (11:00), Almoço (13:00).
TARDE: Visita ao Parque Ecológico Pedra de Santo Antonio com momento de intercessão pela cidade (14:00), Jantar (17:00).
NOITE: Culto de Encerramento (18:00).
OBS: O Parque Ecológico fica a 13 minutos do centro, de ônibus.

qualquer dúvida procure-nos.
que Deus os abençoe!

segunda-feira, 10 de março de 2008

A vigília é dia 20 de março, e aew? ta preparado? deixe seu comentário dê a sua palavra, pra você qual o sentido da oração para o Verdadeiro Cristão?

ESTAR DIANTE DO SENHOR...


Você tem buscado estar a sós com o Senhor? Não? SIM? Bem se você respondeu sim parabéns, continue procurando intimidade com Deus e aplicando o que está na palavra e verá maravilhas acontecer em sua vida. Mas se você respondeu não. Bem, é bom você rever os seus conceitos sobre o que realmente é estar diante do Senhor.

Devemos entender que está diante de DEUS não é apenas ir a Igreja nos fins de semana e alí em frente do pastor, dizer amém diante das orações profeçadas, ou quando alguem fala algo agradável aos nossos ouvidos. Estar diante de DEUS vai bem mais além do que ouvir Diante do Trono, PG em Adoração, ou qualquer Cantor Cristão que seja. Estar diante do Senhor é um momento em que você se debruça em silêncio e para só nos braços do Deus Vivo, reconhecendo sua Majestade e Grandiosidade de forma que Ele possa lhe ver, assim como você é, com erros, defeitos, virtudes e todas as atitudes que você têm tomado para com a vida.

Orar é a melhor expressão que podemos ter diante do Senhor, não orar no sentido de repetir aquelas mesmas palavras todos os dias, mas é sentar no Divã da vida fazendo com que toda a nossa realidade seja exposta diante de um Deus que sabe detalhadamente tudo sobre nós, até mesmo a quantidade de cabelos que há em nossa cabeça.

A melhor forma de começar isso é conhecendo ao Deus a quem servimos, Jó 38 fala sobre um Deus tremendo que nos convida a responder perguntas onde muitas das quais, nós, enquanto seres humanos limitados e falhos, não conseguimos responder, leia e medite e conheça mais sobre o Deus que amamos...

A VIGÍLIA ESTÁ CHEGANDO!!!ESTEJA PREPARADO PARA TOCAR NO SENHOR COM O SEU LOUVOR E ORAÇÃO!!!

domingo, 9 de março de 2008

ESTEJAM SEMPRE DEIXANDO SEUS COMENTÁRIOS!!!

Estamos abertos às suas opiniões, afinal de contas isto aqui é um blog, então não fique apenas na leitura deixe os seus comentários sobre as mensagens e matérias que estão sendo postadas aqui, um abração em nome de Jesus, a jubacentro agradece...

O namoro Cristão...


O que conhecemos hoje como namoro, não está na Bíblia; porém, vemos isto mais como uma tradição cultural do que um princípio espiritual. Reconhecemos que o padrão de namoro deste mundo não condiz com o que a Bíblia ensina sobre a santidade do corpo (I Ts.4:3-8). Mesmo guardando-se virgens até o matrimônio, os jovens cristãos devem ter uma relação onde haja limites claros para o contato físico. Excesso de carícias torna-se um laço para quem está procurando agradar a Deus. O livro de Provérbios aconselha: "Tomará alguém fogo no seu seio, sem que as suas vestes se incendeiem? Ou andará alguém sobre brasas, sem que se queimem os seus pés?" (Pv.6:27,28). Paulo disse aos tessalonicenses que se alguém defraudar a seu irmão nesta matéria deve saber que Deus é vingador destas coisas.
Entendemos que os jovens devem ser cautelosos e criteriosos quanto à assumirem compromissos, pois são muito impulsivos nesta fase de sua vida. "Quanto aos moços, de igual modo, exorta-os para que, em todas as cousas, sejam criteriosos" (Tt.2:6). É necessário gastar tempo em oração e buscar a orientação e conselho dos líderes espirituais em vez de precipitar-se. A benção dos pais é importantíssima, e a temos como requisito básico para estabelecer o relacionamento.

sábado, 8 de março de 2008

Parabéns para todas as MULHERES!!!


Dia 8 de março é o Dia Internacional da Mulher. A data foi escolhida por causa do sucedido em 8 de março de 1857, quando 129 operárias de uma fábrica têxtil de Nova Iorque entraram em greve. Queriam salário igual ao dos homens e redução da jornada de trabalho, que chegava a 16 horas diárias. Os donos da fábrica trancaram as operárias e incendiaram a fábrica, matando-as todas. Por isso, em 1910, no 1º Congresso Internacional das Mulheres, na Dinamarca, esta data foi escolhida como o Dia da Mulher.
Não se queimam mais operárias grevistas, mas ainda não se respeita a mulher como deveria. Ainda é objeto de piadas, em muitos lugares recebe salários inferiores aos dos homens, no exercício da mesma função. Por vezes não são respeitadas nem pelo marido nem pelos filhos, que as vêem apenas como se fossem máquinas provedoras de conforto doméstico e não gente a ser amada e cuidada. Maridos autoritários e filhos grosseiros, que sempre reivindicam, que sempre têm direitos, mas nem sempre se lembram dos seus deveres e dos direitos da esposa e mãe.

E o que dizer das mulheres da Igreja? Não é demais afirmar que as senhoras de nossas igrejas são seu sustentáculo humano. Não reconhecer isto é tolice. No dia de hoje, duas palavras se fazem necessárias: a primeira é dirigida à igreja. Que nunca deixe de respeitar o trabalho feminino nem de reconhecer sua importância, mas que sejam respeitadas porque fizeram a melhor opção: servir a Cristo; a segunda é encaminhada ao elemento feminino da igreja. Orgulhe-se por ser mulher: Você não é um ser de segunda categoria, é a obra prima de Deus. A mulher de Ezequiel foi chamada por Deus de "a delícia dos teus olhos". E Deus sabe o que diz. A você, mulher, o meu respeito.

Dia Internacional da Mulher . A você, mulher cristã, comprometida com o evangelho, meu respeito e admiração. Além de ser bênção em sua casa, você ainda tem tempo de ser bênção na igreja e para o mundo também.
Benditas sejam as mulheres! Amém.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Você segue a Jesus?


Coragem e motivação. É o que nos demonstra a história da mulher que sofreu durante 12 anos com um fluxo de sangue. Muitas vezes vemos esta história sem profundidade, talvez pelo fato de ser tão utilizada em mensagens, acabou caindo na rotina e assim perdendo a essência por entre os ouvidos da igreja. Mas o Senhor quer mostrar muito mais do que cura naquela passagem. Esta quantidade de anos não passa tão rápido assim, são 12 anos de intensa dor e frustração sem saber quando pode acontecer a cura, ou até mesmo a morte. Ali estava a mulher naquele dia, mais uma jornada de dor e indecisão, até que uma multidão se aproxima, e eis que ela houve uma voz doce que sai de por entre o povo ressoando com grande poder, penetrando os ouvidos e a alma daquela mulher. Eram muitas as pessoas que estavam seguindo a Jesus naquele dia, milhares de pessoas tocavam-no e apertavam-no, mas apenas seguiam. Até que ela decidiu, e percebeu que aquela era a sua chance de ser curada, de ser transformada, de receber uma nova vida. Eis que em meio a tantos empurrões e toques, o Senhor sente um toque diferente em suas vestes, toque esse que tirou porção de poder da sua glória. A mulher já não mais seria reconhecida como a mulher do fluxo de sangue, mas sim a mulher que tocou com fé em Jesus Cristo. Como em meio a tantos empurrões Jesus sentiu apenas o toque daquela mulher? Talvez a resposta esteja no fato de que seguir a Cristo não é o bastante, temos que mostrar a nossa coragem, a nossa decisão, a nossa posição diante dos problemas e das dificuldades, que hoje ao lado do Espírito Santo nos traz maior facilidade de alcançar o Mestre. Decida tocar no Senhor Jesus hoje, seja transformado pelo poder maravilhoso do sangue do cordeiro que foi derramado por você.

E você como tem agido diante de Jesus? Você tem apenas seguido, ou tem tocado em Jesus com FÉ. Fé não é apenas acreditar, mas é acreditar e tocar, acreditar e agir.

"VOCÊ não está só como PROTESTANTE BATISTA"


A HISTORIA DOS BATISTAS NO MUNDO





Este conteúdo teve o apoio do Escritor e Professor Lourenço Stelio Rega,
da Faculdade Teológica Bastista de São Paulo (www.teologica.br),
em como do site da Convenção Batista (www.batistas.org.br).
Seu último livro "Dando um jeito no
jeitinho - como ser ético sem deixar de ser brasileiro ?
está no site http://www.etica.pro.br/jeitinho

A HISTORIA DOS BATISTAS NO MUNDO

A história mundial dos Batista pode ser contada a partir de duas raízes principais:

a) Das suas doutrinas;

b) Do surgimento no cenário mundial com o nome Batista.

CONSIDERANDO AS RAÍZES DOUTRINÁRIAS, os Batistas saem diretamente das páginas do Novo Testamento: dos lábios e ensinos de Jesus e dos apóstolos e tem sua trajetória marcada pela oposição a toda corrupção da doutrina cristã claramente exposta no Novo Testamento.
Ao consultar a DECLARAÇÃO DOUTRINARIA da Convenção Batista Brasileira você verá que as nossas doutrinas saem, com clareza límpida, das Sagradas Escrituras.

A corrução de algumas doutrinas e praticas do cristianismo começaram a surgir muito cedo em sua história, como pode ser constatado nos escritos dos apóstolos. Esta corrução foi se ampliando após a "conversão" do Imperador Constantino ( 306 a 337) ao cristianismo, ocorrida a partir de 312 quando incorporou a cruz ao seu estandarte e passou a favorecer os cristãos.

Muitos destes resistentes rejeitavam as inovações doutrinárias e as praticas e por isso foram perseguidos, exilados e mortos.

Eles mantiveram acesas as doutrinas cristãs genuínas e possibilitaram, que através dos tempos, outros se levantassem na Idade Média como Cláudio de Turim, Pedro de Bruys e Henrique de Lausanne, Pedro Vado João Wycleffe, João Huss e muitos outros.

Com o surgimento da Reforma Protestante liderada por Martinho Lutero, e deflagrada em 31 de outubro de 1517quando da publicação das suas famosas 95 teses, na porta do Castelo de Wittenberg, criou-se a oportunidade de que muitos grupos dissidentes intensificassem suas pregações, e entre eles os chamados Anabatistas que sustentavam muitas doutrinas que os batistas esposam e representavam o grupo mais ativo e poderoso daquele momento. O nome que lhes foi dado ANABATISTAS "significa os rebatizadores".

Finalmente, 1608 um grupo de refugiados ingleses que foram para a Holanda em busca da liberdade religiosa, liderados por John Smyth que era pregador e Thomas Helwys que era advogado, organizaram em Amsterdã, em 1609 uma igreja de doutrina batista, como era o sonho dos dois lideres.

John Smyth batizou-se por imersão e em seguida batizou os demais fundadores da igreja, constituindo-se assim a primeira igreja organizada, tendo como espelho as doutrinas do Novo Testamento inclusive o batismo por imersão e mediante a profissão de fé em Jesus Cristo.

Com a morte de John Smyth logo depois, e da decisão de Thomas Helwys e seus seguidores de regressarem para a Inglaterra, a igreja organizada se desfez e parte dos seus membros se uniram aos menonitas.

CONSIDERANDO AS RAÍZES DO NOME BATISTA, a historia começa com a organização da Igreja em Spitalfields, nos arredores de Londres, em 1612, por Thomas Helwys e seus seguidores, já batizados na Igreja em Amsterdã. É esta Igreja, que agora inicia a linhagem de igrejas batistas que começam a crescer na Inglaterra sob severa perseguição por dissentirem da igreja oficial, a Igreja Anglicana.

A perseguição aos batistas e a outros grupos separatistas, os levou a várias partes do mundo, e em especial às colônias da América do Norte, em busca da liberdade religiosa.

Dois ilustres homens são considerados fundadores das igrejas Batistas em solo americano, Roger Williams, que organizou a Primeira Igreja Batista de Providence em 1639, na colônia que ele fundou com o nome de Rode Island, e John Clark que organizou a Igreja Batista de Newport, também em Rods Island e conhecida desde 1648. Os batista se espalharam pelas diversas colônias da América do Norte e fora influentes na formação da constituição americana de 1781.

A expansão dos Batistas no mundo.

Em 1791, um jovem pastor inglês chamado William Carey sentindo forte compaixão pelas multidões pagãs da Índia, decidiu iniciar com o apoio de vários pastores, um movimento para o envio de missionário àquelas terras. Assim foi criada a Sociedade de Missões no Estrangeiro, que tem tido uma participação muito grande na expansão da obra Batista na Ásia e África além de outros continentes e inclusive no Brasil.

Por sua vez, os Batistas Norte Americanos foram grandemente motivados a evangelizar o mundo. Um jovem casal de missionários Adoniram e Ana Judson enviados em 1812 pela Igreja Congregacional, para evangelizar a Índia, com destino a Calcutá, examinando a Bíblia, especialmente o Novo Testamento, a doutrino do batismo, já que iriam se encontrar com o missionário Batista William Carey e seu grupo de pastores, acabou por concluir que os batista estavam certos. Eles foram batizados pelo Pastor William Ward companheiro de Carey.O mesmo fato aconteceu com outro missionário Congregacional, também enviado a Índia, Luther Rice, que igualmente foi batizado, tornando-se Batista.

Eles decidiram que Adoniram Judson permaneceria no Oriente e Luther Raice voltaria aos Estados Unidos para mobilizar os Batistas para a obra missionaria. Seu trabalho vingou e em maio de 1814, foi funda uma Convenção em Filadélfia com o nome de "" Convenção Geral da Denominação Batista nos Estados Unidos para Missões no Estrangeiro".

A partir daí, a obra missionária dos batistas iniciou um gigantesco crescimento. Chegando inclusive, através dos Batistas do Sul dos Estados Unidos, o Brasil. onde foi organizada, no dia 15 outubro de 1882, a Primeira Igreja Batista para Brasileiros em nossa terra e, deste trabalho, é que surgiu a Convenção Batista Brasileira.

Hoje os Batista estão presentes, em cerca de 200 países e representam uma população de perto de quarenta milhões de membros e atingem cerca de cem milhões de pessoas no mundo inteiro.

quarta-feira, 5 de março de 2008

"Os olhos são a candeia do Corpo"


A palavra de Deus nos diz em Mateus 6:22,23 "Os olhos são a candeia do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será cheio de luz.Mas se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas. Portanto se a luz que está dentro de você são trevas, que tremendas trevas são!"(NVI).

O que Jesus quis dizer nesta passagem é que nós temos que ter cuidao com aquilo que temos procurado, aquilo que temos buscado ver. Não apenas ver no sentido do simples olhar exterior, mas aquilo em que temos encontrado satisfação ao toque do nosso olhar. O que tem satisfeito o teu olhar? O mundo está cheio de ofertas suculentas de pornografia, violência, ilusão, bruxaria, ocultismo...Isto não só nas mídias mas também nas ruas. Mas cabe a nós termos o cuidado de guardar primeiro os nossos olhos de apreciar estas coisas e principalmente o nosso coração. O alerta ja foi feito por nosso amado Mestre, mas temos buscado iluminar estas trevas?

Claro que não podemos, obviamente vendar os nossos olhos todas as vezes que precisarmos ir ao shopping, ou em algum supermercado. Mas enquanto sal desta terra temos que demosntrar a nossa diferença e o nosso gosto que se sobressai enquanto puro e plenamente saciável, uma vez que temos em Jesus Cristo o nosso Manancial.

O que você tem lido ou visto ultimamente?


"Harry Potter" é tão viciante quanto drogas, diz estudo

O personagem Harry Potter é tão viciante quanto a dependência em drogas. É o que garante o estudo de um médico americano que foi parar nesta sexta-feira nas páginas do jornal inglês "Daily Mirror".

Jeffrey Rudski descobriu um fã do jovem mago sofrendo sintomas de abstinência - incluindo depressão e perda de apetite - depois que o conto final de da bilionária escritora J.K. Rowling, "Harry Potter e as relíquias da morte", foi publicado.

Alguns dos quatro mil fãs pesquisados têm passado por volta de quatro horas por dias em atividades que envolvam o bruxinho. Um, sabendo que não haverá mais livro, lamentou: "Sinto que alguma coisa perto de mim morreu".

O professor de psicologia americano apontou outro dado: 20% de "quase viciados". Rudski concliu: "O vício em drogas não é diferente do de Harry Potter".

terça-feira, 4 de março de 2008

Missões : Cristãos batistas são pressionados no Cazaquistão


Os cristãos são oprimidos cada vez mais no Cazaquistão. Segundo a agência de notícias Forum 18, em 7 de março, um tribunal administrativo na cidade de Shymkent sentenciou o pastor Fauzi Gubaidullin a três dias de prisão por liderar uma igreja batista não registrada e por se recusar a acatar uma ordem da corte de fechar a igreja por três meses.


Em Aktobe, no fim de fevereiro, o pregador teve seu carro e sua máquina de lavar confiscados, a fim de pagar as multas que ele recebera por sua atividade religiosa pacífica. O pastor não tinha pagado as multas.

Yuri Pfafenrot, membro dessa congregação de Shymkent, diz que as coisas estão ficando difíceis para o Conselho de Igrejas Batistas no Cazaquistão. "Primeiro eles vêm e nos oferecem o registro, mas nós recusamos. Agora eles insistem que nós devemos nos registrar e, quando não obedecemos, eles aplicam grandes multas ou até abrem processos contra nós.”

O representante de direitos humanos Bolat Baikadamov apóia os pedidos dos batistas por um fim aos registros compulsórios. Mas Bolat disse que cabe aos cristãos pressionar os deputados parlamentares e pedir o fim da exigência. Entretanto, parece que os planos da corte de criar emendas à Lei Religiosa vão deixar essas exigências ainda mais restritivas.

Peça para Deus mudar os corações dos líderes do governo no Cazaquistão.

Manifesto Contra o Homossexualismo e Contra o Projeto de Lei 122/2006

Nós, da JUBACENTRO, nos manifestamos publicamente contra o homossexualismo e repudiamos completamente o PL 122/2006 que está tramitando atualmente no Senado Federal.



Se aprovada, essa lei irá instaurar no Brasil uma perseguição religiosa sem precedentes. Cristãos de todas as denominações serão tratados como preconceituosos.



Líderes poderão ser presos, igrejas poderão ser processadas, irmãos serão perseguidos.



Não podemos nos calar diante disso.



A Bíblia é clara ao dizer que o homossexualismo é pecado.



"Vocês sabem que os maus não terão parte no Reino de Deus. Não se enganem, pois os imorais, os que adoram ídolos, os adúlteros, os homossexuais, os ladrões, os avarentos, os bêbados, os caluniadores e os assaltantes não terão parte no Reino de Deus." 1 Coríntios 6:9,10



Isso não significa que odiamos os homossexuais, pelo contrário, nós amamos a todos e desejamos que eles sejam salvos e libertos através da fé no Senhor Jesus Cristo, assim como nós também fomos salvos de nossos pecados.



"Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna." João 3:16



O que não permitiremos, em hipótese alguma, é que os valores sejam invertidos e que os direitos de liberdade de culto e liberdade de expressão nos sejam roubados.



Convocamos todos os cristãos a orarem, jejuarem e participarem ativamente deste movimento em prol dos valores e princípios imutáveis da Palavra de Deus.



E que Ele nos abençoe!

Veja porque vc é Batista!

DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA Parte I

INTRODUÇÃO

Os discípulos de Jesus Cristo que vieram a ser designados pelo nome batista se caracterizavam pela sua fidelidade às Escrituras e por isso só recebiam em suas comunidades, como membros atuantes, pessoas convertidas pelo Espírito Santo de Deus. Somente essas pessoas eram por eles batizadas e não reconheciam como válido o batismo administrado na infância por qualquer grupo cristão, pois, para eles, crianças recém-nascidas não podiam ter consciência de pecado, regeneração, fé e salvação. Para adotarem essas posições eles estavam bem fundamentados nos Evangelhos e nos demais livros do Novo Testamento. A mesma fundamentação tinham todas as outras doutrinas que professavam. Mas sua exigência de batismo só de convertidos é que mais chamou a atenção do povo e das autoridades, daí derivando a designação "batista" que muitos supõem ser uma forma simplificada de "anabatista", "aquele que batiza de novo".
A designação surgiu no século XVII, mas aqueles discípulos de Jesus Cristo estavam espiritualmente ligados a todos os que, através dos séculos, procuraram permanecer fiéis aos ensinamentos das Escrituras, repudiando, mesmo com risco da própria vida, os acréscimos e corrupções de origem humana. Através dos tempos, os batistas se têm notabilizado pela defesa destes princípios:

1º - A aceitação das Escrituras Sagradas como única regra
de fé e conduta.
2º - O conceito de igreja como sendo uma comunidade local democrática e autônoma, formada de pessoas regeneradas e, biblicamente, batizadas.
3º - A separação entre igreja e Estado.
4º - A absoluta liberdade de consciência.
5º - A responsabilidade individual diante de Deus.
6º - A autenticidade e apostolicidade das igrejas.

Caracterizam-se também os batistas pela intensa e ativa cooperação entre suas igrejas. Não havendo nenhum poder que possa constranger a igreja local, a não ser a vontade de Deus, manifestada através de seu Santo Espírito, os batistas, baseados nesse princípio da cooperação voluntária das igrejas, realizam uma obra geral de missões, em que foram pioneiros entre os evangélicos nos tempos modernos; de evangelização, de educação teológica, religiosa e secular; de ação social e de beneficência. Para a execução desses fins, organizam associações regionais e convenções estaduais e nacionais, não tendo estas, no entanto, autoridade sobre as igrejas; devendo suas resoluções ser entendidas como sugestões ou apelos.

Para os batistas, as Escrituras Sagradas, em particular o Novo Testamento, constituem a única regra de fé e conduta, mas, de quando e quando, as circunstâncias exigem que sejam feitas declarações doutrinárias que esclareçam os espíritos, dissipem dúvidas e reafirmem posições. Cremos estar vivendo um momento assim no Brasil, quando uma declaração desse tipo deve ser formulada, com a exigência insubstituível de ser rigorosamente fundamentada na palavra de Deus. É o que faz agora a Convenção Batista Brasileira, nos 19 artigos que seguem:

I – Escrituras Sagradas
A Bíblia é a palavra de Deus em linguagem humana.1 É o registro da revelação que Deus fez de si mesmo aos homens.2 Sendo Deus seu verdadeiro autor, foi escrita por homens inspirados e dirigidos pelo Espírito Santo. 3 Tem por finalidade revelar os propósitos de Deus, levar os pecadores à salvação, edificar os crentes, e promover a glória de Deus. 4 Seu conteúdo é a verdade, sem mescla de erro, e por isso é um perfeito tesouro de instrução divina.5 Revela o destino final do mundo e os critérios pelo qual Deus julgará todos os homens.6 A Bíblia é a autoridade única em matéria de religião, fiel padrão pelo qual devem ser aferidas as doutrinas e a conduta dos homens.7 Ela deve ser interpretada sempre à luz da pessoa e dos ensinos de Jesus Cristo.8
1. Sal. 119:89; Heb. 1:1; Is. 40:8; Mat. 24:35; Luc. 24:44,45;
João. 10:35; Rom. 3:2; I Ped. 1:25; II Ped. 1:21
2. Is. 40:8; Mat. 22:29; Heb. 1:1,2; Mat. 24:35;
Luc 24:44,45; 16:29; Rom. 16:25,26; I Ped. 1:25.
3. Êx. 24:4; II Sam. 23: 2; At. 3:21; II Ped. 1:21.
4. Luc.16:29; Rom. 1:16; II Tim. 3:16,17; I Ped. 2:2; Heb. 4:12;
Ef. 6:17; Rom. 15:4
5. Sal. 19:7-9; 119:105; Prov. 30:5; João 10: 35; 17:17;
Rom. 3:4; 15:4; Tim. 3:15-17
6. João 12:47, 48; Rom. 2:12, 13
7. II Crôn. 24:19; Sal. 19:7-9; Isa. 34:16; Mat 5:17,18; Isa. 8:20; At. 17:11; Gál. 6:16; Fil. 3: 16; IITim. 1:13.
8. Luc. 24:44,45; Mat. 5:22,28,32,34,39; 17:5; 11:29,30, João. 5:39,40; Heb. 1:1,2; João1:1,2,14.

II – Deus
O único Deus vivo e verdadeiro é Espírito pessoal, eterno, infinito e imutável; é onipotente, onisciente, e onipresente; é perfeito em santidade, justiça, verdade e amor.1 Ele é o criador, sustentador, redentor, juiz e Senhor da história e do universo, que governa pelo seu poder, dispondo de todas as coisas, de acordo com o seu eterno propósito e graça.2 Deus é infinito em santidade e em todas as demais perfeições.3 Por isso, a ele devemos todo o amor, culto e obediência.4 Em sua triunidade, o eterno Deus se revela como Pai, Filho e Espírito Santo, pessoas distintas mas sem divisão em sua essência.5
1. Deut. 6:4; Jer.10:1; Sal 139; I Cor. 8:6; I Tim. 2:5,6; Êx. 3:14; 6:2,3; Is. 43:15; Mat. 6:9; João 4:24; I Tim. 1:17; Mal. 3:6; Tiago. 1:17;
I Ped. 1:16,17
2. Gên. 1:1; 17:1; Êx. 15:11-18; Is.43:3; At. 17:24-26; Ef. 3:11;
I Ped. 1:17
3. Êx. 15:11; Is. 6:2; 57:15; Jó. 34:10
4. Mat. 22:37; João 4:23,24; I Ped. 1:15,16
5. Mat. 28:19; Mar. 1:9-11; I João 5:7; Rom. 15:30;
II Cor. 13:13; Fil. 3:3.

Deus Pai
Deus, como Criador, manifesta disposição paternal para com todos os homens.1 Historicamente ele se revelou primeiro como pai ao povo de Israel, que escolheu consoante os propósitos de sua graça.2 Ele é Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem enviou a este mundo para salvar os pecadores e deles fazer filhos por adoção.3 Aqueles que aceitam a Jesus Cristo e nele crêem são feitos filhos de Deus, nascidos pelo seu espírito, e, assim, passam a tê-lo como Pai celestial, dele recebendo proteção e disciplina.4
1. Is. 64:8: Mat. 6:9; 7:11; At. 17:26-29; I Cor. 8:6; Heb. 12:9
2. Êx. 4:22,23; Deut. 32:6-18; Is. 1:2,3; 63:16; Jer. 31:9
3. Sal. 2:7; Mat. 3:17; 17:5; Luc. 1:35; João 1:12
4. Mat. 23:9; João 1:12,13; Rom. 8:14-17; Gál. 3:26; 4:4-7;
Heb. 12:6-11

Deus Filho
Jesus Cristo, um em essência com o Pai, é o eterno Filho de Deus.1 Nele, por ele e para ele, foram criadas todas as coisas.2 Na plenitude dos tempos ele se fez carne, na pessoa real e histórica de Jesus Cristo, gerada pelo Espírito Santo e nascido da virgem Maria, sendo, em sua pessoa, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.3 Jesus é a imagem expressa do seu Pai, a revelação suprema de Deus ao homem.4 Ele honrou e cumpriu plenamente a lei divina e revelou e obedeceu toda a vontade de Deus.5 Identificou-se perfeitamente com os homens, sofrendo o castigo e expiando a culpa de nossos pecados, conquanto ele mesmo não tivesse pecado.6 Para salvar-nos do pecado, morreu na cruz, foi sepultado e ao terceiro dia ressurgiu dentre os mortos e, depois de aparecer muitas vezes a seus discípulos, ascendeu aos céus, onde à destra do Pai, exerce o seu eterno sumo sacerdócio.7 Jesus Cristo é o único Mediador entre Deus e os homens e o único e suficiente Salvador e Senhor.8 Pelo seu Espírito ele está presente e habita no coração de cada crente e na igreja.9 Ele voltará visivelmente a este mundo em grande poder e glória, para julgar os homens e consumar sua obra redentora.10
1. Sal. 2:7; 110:1; Mat. 1:18-23; 3:17; 8:29; 14:33; 16:16; 27; 17:5; Mar. 1:1; Luc. 4:41; 22:70; João 1:1,2; 11:27; 14:7-11; 16:28
2. João. 1:3; I Cor. 8:6; Col. 1:16,17
3. Is. 7:14; Luc. 1:35; João 1:14; Gál. 4:4,5
4. João 14:7-9; Mat. 11:27; João 10:30,38; 12:44-50;
Col. 1:15,19; 2:9; Heb. 1;3
5. Is. 53; Mat. 5:17; Heb. 5:7-10
6. Rom. 8:1-3; Fil. 2:1-11; Heb. 4:14,15; I Ped. 2:21-25
7. At. 1:6-14; João. 19:30,35; Mat. 28:1-6; Luc. 24:46; João 20:1-20; At. 2:22-24; I Cor. 15:4-8
8. João 14:6; At. 4:12; I Tim. 2:4,5; At. 7:55,56; Heb. 4:14-16; 10:19-23
9. Mat. 28:20; João 14:16,17; 15:26; 16:7; I Cor. 6:19
10. At. 1:11; I Cor. 15:24-28; I Tess. 4:14-18; Tito. 2:13

Deus Espírito Santo
O Espírito Santo, um em essência com o Pai e com o Filho, é pessoa divina.1 É o Espírito da verdade.2 Atuou na criação do mundo e inspirou os homens a escreverem as Sagradas Escrituras.3 Ele ilumina os homens e os capacita a compreenderem a verdade divina.4 No dia de Pentecostes, em cumprimento final da profecia e das promessas quanto à descida do Espírito Santo, ele se manifestou de maneira singular, quanto os primeiros discípulos foram batizados no Espírito, passando a fazer parte do Corpo de Cristo que é a Igreja. Suas outras manifestações, constantes no livro Atos dos Apóstolos, confirmam a evidência de universalidade do dom do Espírito Santo a todos os que crêem em Cristo.5 O recebimento do Espírito Santo, sempre ocorre quando os pecadores se convertem a Jesus Cristo, que os integra, regenerados pelo Espírito, à igreja.6 Ele dá testemunho de Jesus Cristo e o glorifica.7 Convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo.8 Opera a regeneração do pecador perdido.9 Sela o crente para o dia da redenção final.10 Habita no crente.11 Guia-o em toda a verdade.12 Capacita-o para obedecer à vontade de Deus.13 Distribui dons aos filhos de Deus para a edificação do Corpo de Cristo e para o ministério da Igreja no mundo.14 Sua plenitude e seu fruto na vida do crente constituem condições para uma vida cristã vitoriosa e testemunhante.15
1. Gên. 1:2; Jó. 23:13; Sal. 51:11; 139:7-12; Is. 61:1-3;
Luc.4:19,18 ; João 4:24; 14:16,17; 15:26;
Heb. 9:14; I João 5:6,7; Mat. 28:19
2. João. 16:13; 14:17; 15:26
3. Gên. 1:2; II Tim. 3:16; II Ped. 1:21
4. Luc. 12:12; João 14:16,17,26; I Cor. 2:10-14; Heb. 9:8
5. Joel. 2:28-32; At. 1:5; 2:1-4; Luc. 24:29;
At. 2:41; 8:14-17; 10:44-47; 19:5-7; I Cor. 12:12-15
6. At. 2:38,39; I Cor. 12:12-15
7. João 14:16,17; 16:13,14
8. João 16:8-11
9. João 3:5; Rom. 8:9-11
10. Ef. 4:30
11. Rom. 8:9-11
12. João 16:13
13. Ef. 5:16-25
14. I Cor. 12:7,11; Ef. 4:11-13
15. Ef. 15:18-21; Gál. 5:22:23; At. 1:8
Declaração Doutrinária Parte II

DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA Parte II

III – O Homem
Por um ato especial, o homem foi criado por Deus à sua imagem e conforme à sua semelhança e disso decorrem o seu valor e dignidade.1 Seu corpo foi feito do pó da terra e para o mesmo pó há de voltar.2 Seu espírito procede de Deus e para ele retornará.3 O Criador ordenou que o homem domine, desenvolva e guarde a obra criada.4 Criado para a glorificação de Deus.5 Seu propósito é amar, conhecer e estar em comunhão com seu Criador, bem como cumprir sua divina vontade.6 Ser pessoal e espiritual, o homem tem capacidade de perceber, conhecer e compreender, ainda que em parte, intelectual e experimentalmente, a verdade revelada, e tomar suas decisões em matéria religiosa, sem mediação, interferência ou imposição de qualquer poder humano, seja civil ou religioso.7
1. Gên. 1:26-31; 18:22; 9:6; Sal. 8:1-9; Mat. 16:26
2. Gên. 2:7; 3:19; Ecl. 3:20; 12:7
3. Ecl. 12:7; Dan. 12:2,3
4. Gên. 1:21; 2:1; Sal. 8:3-8
5. At. 17:26-29; I João 1:3,6,9
6. Jer. 9:23,24; Miq. 6:8; Mat. 6:33; João 14:23; Rom. 8:38,39
7. João 1:4-13; 17:3; Ecl. 5:14,17; I Tim. 2:5; Jó. 19:25,26; Jer. 31:3; At. 5:29; Ez. 18:20; Dan. 12:2; Mat. 25:32,46; João 5:29; I Cor. 15; I Tess. 4:16,17; Apoc. 20:11-30

IV – O Pecado
No princípio o homem vivia em estado de inocência e mantinha perfeita comunhão com Deus.1 Mas, cedendo à tentação de Satanás, num ato livre de desobediência contra seu Criador, o homem caiu no pecado e assim perdeu a comunhão com Deus e dele ficou separado.2 Em conseqüência da queda de nossos primeiros pais, todos somos, por natureza, pecadores e inclinados à prática do mal.3 Todo pecado é cometido contra Deus, sua pessoa, sua vontade e sua lei.4 Mas o mal praticado pelo homem atinge também o seu próximo.5 O pecado maior consiste em não crer na pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus, como salvador pessoal.6 Como resultado do pecado, da incredulidade e da desobediência do homem contra Deus, ele está sujeito à morte e à condenação eterna, além de se tornar inimigo do próximo e da própria criação de Deus.7 Separado de Deus, o homem é absolutamente incapaz de salvar-se a si mesmo e assim depende da graça de Deus para ser salvo8.
1. Gên. 2:15-17; 3:8-10; Ecl. 7:29
2. Gên. 3; Rom. 5:12-19; Ef. 2:12; Rom. 3:23
3. Gên. 3:12; Rom. 5:12; Sal. 51:15; Is. 53:6; Jer. 17:5; Rom. 1:18-27; 3:10-19; 7:14-25; Gál. 3:22; Ef. 2:1-3
4. Sal. 51:4; Mat. 6:14; Rom. 8:7-22
5. Mat. 6:14,15; 18:21-35; I Cor. 8:12; Tiago. 5:16
6. João. 3:36; 16:9; I João 5:10-12
7. Rom. 5:12-19; 6:23; Ef. 2:5; Gên. 3:18; Rom. 8:22
8. Rom.3:20; Gál.3:10,11; Ef. 2:8,9

V – Salvação
A salvação é outorgada por Deus pela sua graça, mediante arrependimento do pecador e da sua fé em Jesus Cristo como único Salvador e Senhor.1 O preço da redenção eterna do crente foi pago de uma vez por Jesus Cristo, pelo derramamento do seu sangue na cruz.2 A salvação é individual e significa a redenção do homem na inteireza do seu ser.3 É um dom gratuito que Deus oferece a todos os homens e que compreende a regeneração, justificação, a santificação e a glorificação.4
1. Sal. 37:39; Is. 55:5; Sof. 3:17; Tito. 2:9-11; Ef. 2:8,9; At. 15:11; 4:12
2. Is. 53:4-6; I Ped. 1:18-25; I Cor. 6:20; Ef. 1:7; Apoc. 5:7-10
3. Mat. 116:24; Rom. 10:13; I Tess. 5:23,24; Rom. 5:10
4. Rom. 6:23; Heb. 2:1-4; João 3:14; I Cor. 1:30; At. 11:18

A regeneração é o ato inicial da salvação em que Deus faz nascer de novo o pecador perdido, dele fazendo uma nova criatura em Cristo. É obra do Espírito Santo em que o pecador recebe o perdão, a justificação, a adoção como filho de Deus, a vida eterna e o dom do Espírito Santo. Nesse ato o novo crente é batizado no Espírito Santo, é por ele selado para o dia da redenção final, e é liberto do castigo eterno dos seus pecados.1 Há duas condições para o pecador ser regenerado: arrependimento e fé. O arrependimento implica em mudança radical do homem interior, por força do que ele se afasta do pecado e se volta para Deus. A fé é a confiança e aceitação de Jesus Cristo como Salvador e a total entrega da personalidade a ele por parte do pecador.2 Nessa experiência de conversão o homem perdido é reconciliado com Deus, que lhe concede perdão, justiça e paz.3
1. Deut. 30:6; Ez. 36:26; João 3:3-5; I Ped. 1:3;
II Cor. 5:17; Ef. 4:20-24
2. Tito. 3:5; Rom. 8:2; João 1:11-13; Ef. 4:32; At. 11:17
3. II Cor. 1:21,22; Ef. 4:30; Rom. 8:1; 6:22

A justificação, que ocorre simultaneamente com a regeneração, é o ato pelo qual Deus, considerando os méritos do sacrifício de Cristo, absorve, no perdão, o homem de seus pecados e o declara justo, capacitando-o para uma vida de retidão diante de Deus e de correção diante dos homens.1 Essa graça é concedida não por causa de quaisquer obras meritórias praticadas pelo homem mas por meio de sua fé em Cristo.2
1. Is. 53:11; Rom. 8:33; 3:24
2. Rom. 5:1; At. 13:19; Mat. 9:6; II Cor. 5:31; I Cor. 1:30
3. Gál. 5:22; Fil. 1:9-11

A santificação é o processo que, principiando na regeneração, leva o homem à realização dos propósitos de Deus para sua vida e o habilita a progredir em busca da perfeição moral e espiritual de Jesus Cristo, mediante a presença e o poder do Espírito Santo que nele habita.1 Ela ocorre na medida da dedicação do crente e se manifesta através de um caráter marcado pela presença e pelo fruto do Espírito, bem como por uma vida de testemunho fiel e seviço consagrado a Deus e ao próximo.2
1. João 17:17; I Tess. 4:3; 5:23; 4:7
2. Prov. 4:18; Rom. 12:1,2; Fil. 2:12,13; II Cor. 7:1; 3:18;
Heb. 12:14; Rom. 6:19

A glorificação é o ponto culminante da obra da salvação.1 É o estado final, permanente, da felicidade dos que são redimidos pelo sangue de Cristo.2
1. Rom. 8:30; II Ped. 1:10,11; I João 3:2; Fil. 3:12; Heb. 6:11
2. I Cor. 13:12; I Tess. 2:12; Apoc. 21:3,4

VI – Eleição
Eleição é a escolha feita por Deus, em Cristo, desde a eternidade, de pessoas para a vida eterna, não por qualquer mérito, mas segundo a riqueza da sua graça.1 Antes da criação do mundo, Deus, no exercício da sua soberania divina e à luz de sua presciência de todas as coisas, elegeu, chamou, predestinou, justificou e glorificou aqueles que, no correr dos tempos, aceitariam livremente o dom da salvação.2 Ainda que baseada na soberania de Deus, essa eleição está em perfeita consonância com o livre-arbítrio de cada um e de todos os homens.3 A salvação do crente é eterna. Os salvos perseveram em Cristo e estão guardados pelo poder de Deus.4 Nenhuma força ou circunstância tem poder para separar o crente do amor de Deus em Cristo Jesus.5 O novo nascimento, o perdão, a justificação, a adoção como filhos de Deus, a eleição e o dom do Espírito Santo asseguram aos salvos a permanência na graça da salvação.6
1. Gên. 12:1-3; Ex. 19:5,6; Ez. 36:22,23,32; I Ped. 1:2;
Rom. 9:22-24; I Tess. 1:4
2. Rom. 8:28-30; Ef. 1:3-14; II Tess. 2:13,14
3. Deut. 30:15-20; João 15:16; Rom. 8:35-39; I Ped. 5:10
4. João. 3:16,36; João 10:28,29; I João 2:19
5. Mat. 24:13; Rom. 8:35-39
6. João 10:28; Rom. 8:35-39; Jud. 24

VII – Reino de Deus
O reino de Deus é o domínio soberano e universal de Deus e é eterno.1 É também o domínio de Deus no coração dos homens que, voluntariamente, a ele se submetem pela fé, aceitando-o como Senhor e Rei. É, assim, o reino invisível nos corações regenerados que opera no mundo e se manifesta pelo testemunho dos seus súditos.2 A consumação do reino ocorrerá com a volta de Jesus Cristo, em data que só Deus conhece, quando o mal será completamente vencido e surgirão o novo céu e a nova terra para a eterna habitação dos remidos com Deus.3
1. Dan. 2:37-44; Is. 9:6,7
2. Mat. 4:17; Luc. 17:20; 4:43; João 18:36; 3:3-5
3. Mat. 25:31-46; I Cor. 15:24; Apoc. 11:15

VIII – Igreja
Igreja é uma congregação local de pessoas regeneradas e batizadas após profissão de fé. É nesse sentido que a palavra "igreja" é empregada no maior número de vezes nos livros do Novo Testamento.1 Tais congregações são constituídas por livre vontade dessas pessoas com finalidade de prestarem culto a Deus, observarem as ordenanças de Jesus, meditarem nos ensinamentos da Bíblia para a edificação mútua e para a propagação do evangelho.2 As igrejas neotestamentárias são autônomas, têm governo democrático, praticam a disciplina e se regem em todas as questões espirituais e doutrinárias exclusivamente pelas palavras de Deus, sob a orientação do Espírito Santo.3 Há nas igrejas, segundo as escrituras, duas espécies de oficiais: pastores e diáconos. As igrejas devem relacionar-se com as demais igrejas da mesma fé e ordem e cooperar, voluntariamente, nas atividades do reino de Deus. O relacionamento com outras organizações, quer seja de natureza eclesiástica ou outra, não deve envolver a violação da consciência ou o comprometimento da lealdade a Cristo e sua palavra. Cada igreja é um templo do Espírito Santo.4 Há também no Novo Testamento um outro sentido da palavra "igreja" em que ela aparece como a reunião universal dos remidos de todos os tempos, estabelecida por Jesus Cristo e sobre ele edificada, constituindo-se no corpo espiritual do Senhor, do qual ele mesmo é a cabeça. Sua unidade é de natureza espiritual e se expressa pelo amor fraternal, pela harmonia e cooperação voluntária na realização dos propósitos comuns do reino de Deus.5
1. Mat. 18:17; At. 5:11; 20:17-28; I Cor. 4:17
2. At. 2:41,42
3. Mat. 18:15-17
4. At. 20:17,28; Tito. 1:5-9; I Tim. 3:1-13
5. Mat. 16:18; Col. 1:18; Heb. 12:22-24; Ef. 1:22,23

IX- O Batismo e a Ceia do Senhor
O batismo e a ceia do Senhor são as duas ordenanças da igreja estabelecidas pelo próprio Jesus Cristo, sendo ambas de natureza simbólica.1 O batismo consiste na imersão do crente em água, após sua pública profissão de fé em Jesus Cristo como Salvador único, suficiente e pessoal.2 Simboliza a morte e sepultamento do velho homem e a ressurreição para uma nova vida em identificação com a morte, sepultamento e a ressurreição do Senhor Jesus Cristo, que é também prenúncio da ressurreição dos remidos.3 O batismo, que é condição para ser membro de uma igreja, deve ser ministrado sob a invocação do nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.4 A ceia do Senhor é uma cerimônia da igreja reunida, comemorativa e proclamadora da morte do Senhor Jesus Cristo, simbolizada por meio dos elementos utilizados: O pão e o vinho.5 Neste memorial o pão representa seu corpo dado por nós no Calvário e o vinho simboliza seu sangue derramado.6 A ceia do Senhor deve ser celebrada pelas igrejas até a volta de Cristo e sua celebração pressupõe o batismo bíblico e o cuidadoso exame íntimo dos participantes.7
1. Mat. 3:5,6,13-17; João 3:22,23; 4:1,2; I Cor. 11:20,23-30
2. At. 2:41,42; 8:12,36-39; 10:47,48
3. Rom. 6:3-5; Gál. 3:27; Col. 2:12
4. Mat. 28:19; At. 2:38,41,42; 10:48
5 e 6. Mat. 26:26-29; I Cor. 10:16,17-21; 11:23-29
7. Mat. 26:29; I Cor. 11:26-28; At. 2:42; 20:4-8
Declaração Doutrinária Parte III

DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA Parte III


X – O Dia do Senhor
O domingo, dia do Senhor, é o dia do descanso cristão satisfazendo plenamente a exigência divina e a necessidade humana de um dia em sete para o repouso do corpo e do espírito.1 Com o advento do cristianismo, o primeiro dia da semana passou a ser o dia do Senhor, em virtude de haver Jesus ressuscitado neste dia.2 Deve ser para os cristãos um dia de real repouso em que pela, freqüência aos cultos nas igrejas e pelo maior tempo dedicado à oração, à leitura bíblica e outras atividades religiosas, eles estarão se preparando para "aquele descanso que resta para o povo de Deus". 3 Nesses dias os cristãos devem abster-se de todo trabalho secular, excetuando aquele que seja imprescindível e indispensável à vida da comunidade. Devem também abster-se de recreações que desviem a atenção das atividades espirituais.4
1. Gên. 2:3; Êx. 20:8-11; Is. 58:13-14
2. João 20:1,19,26; At. 20:7; Apoc. 1:10
3. Heb. 4:9-11; Apoc. 14:12,13
4. Êx. 20:8-11; Jer. 17:21,22,27; Ez. 22:8

XI – Ministério da Palavra
Todos os crentes foram chamados por Deus para a salvação, para o serviço cristão, para testemunhar de Jesus Cristo e promover o seu reino, na medida dos talentos e dos dons concedidos pelo Espírito Santo.1 Entretanto, Deus escolhe, chama e separa certos homens, de maneira especial, para o serviço distinto, definido e singular do ministério da sua palavra.2 O pregador da palavra é um porta-voz de Deus entre os homens.3 Cabe-lhe missão semelhante àquela realizada pelos profetas do Velho Testamento e pelos apóstolos do Novo Testamento, tendo o próprio Jesus como exemplo e padrão supremo.4 A obra do porta-voz de Deus tem finalidade dupla: a de proclamar as boas novas aos perdidos e a de apascentar os salvos.5 Quando um homem convertido dá evidências de ter sido chamado e separado por Deus para esse ministério, e de possuir as qualificações estipuladas nas Escrituras para o seu exercício, cabe à igreja local a responsabilidade de separá-lo, formal e publicamente, em reconhecimento da vocação divina já existente e verificada em sua experiência cristã.6 Esse ato solene de consagração é consumado quando os membros de um presbitério ou concílio de pastores, convocados pela igreja, impõe as mãos sobre o vocacionado.7 O ministro da Palavra deve dedicar-se totalmente à obra para a qual foi chamado, dependendo em tudo do próprio Deus.8 O pregador do evangelho deve viver do evangelho.9 Às igrejas cabe a responsabilidade de cuidar e sustentar adequadamente e dignamente seus pastores.10
1. Mat. 28:19,20; At. 1:8; Rom. 1:6,7; 8:28-30; Ef. 4:1,4; II Tim. 1:9; Heb. 9:15; I Ped. 1:15; Apoc. 17:14
2. Mar. 3:13,14; Luc. 1:2; At. 6:1-4; 13:2,3; 26:16-18; Rom. 1:1;
I Cor. 12:28; II Cor. 2:17; Gál. 1:15-17
3. Êx. 4:11,12; Is. 6:5-9; Jer. 1:5-10; At. 20:24-28
4. At. 26:19,20; João 13:12-15; Ef. 4:11-17
5. Mat. 28:19,20; João 21:15-17; At. 20:24-28; I Cor. 1:21; Ef. 4:12-16
6. At. 13:1-3; I Tim. 3:1-7
7. At. 13:3; I Tim. 4:14
8. At. 6:1-4; I Tim. 4:11-16; II Tim. 2:3,4; 4:2,5; I Ped. 5:1-3
9. Mat. 10:9,10; Luc. 10:7; I Cor. 9:13,14; I Tim. 5:17,18
10. II Cor. 8:1-7; Gál. 6:6; Fil. 4:14-18

XII – Mordomia
Mordomia é a doutrina bíblica que reconhece Deus como Criador, Senhor e Dono de todas as coisas.1 Todas as bênçãos temporais e espirituais procedem de Deus e por isso devem os homens a ele o que são e possuem e, também, o sustento.2 O crente pertence a Deus porque Deus o criou e o remiu em Jesus Cristo.3 Pertencendo a Deus, o crente é mordomo ou administrador da vida, das aptidões, do tempo, dos bens, da influência, das oportunidades, dos recursos naturais e de tudo o que Deus lhe confia em seu infinito amor, providência e sabedoria.4 Cabe ao crente o dever de viver e comunicar ao mundo o evangelho que recebeu de Deus.5 As Escrituras Sagradas ensinam que o plano específico de Deus para o sustento financeiro de sua causa consiste na entrega pelos crentes de dízimos e ofertas alçadas.6 Devem eles trazer à igreja sua contribuição sistemática e proporcional com alegria e liberdade, para o sustento do ministério, das obras de evangelização, beneficência e outras.7
1. Gên. 1:1; 14:17-20; Sal. 24:1; Ecl. 11:9; I Cor. 10:26
2. Gên. 14:20; Deut. 8:18; I Crôn. 29:14-16; Tiago 1:17; II Cor. 8:5
3. Gên. 1:27; At. 17:28; I Cor. 6:19,20; Tiago 1:21; I Ped. 1:18-21
4. Mat. 25:14-30; 31:46
5. Rom. 1:14; I Cor. 9:16; Fil. 2:16
6. Gên. 14:20; Lev. 27:30; Prov. 3:9,10; Mal. 3:8-12; Mat. 23:26
7. At. 11:27-30; I Cor. 8:1-3; II Cor. 8:1-15; Fil. 4:10-18

XIII – Evangelização e Missões
A missão primordial do povo de Deus é a evangelização do mundo, visando a reconciliação do homem com Deus.1 É dever de todo discípulo de Jesus Cristo e de todas as igrejas proclamar, pelo exemplo e pelas palavras, a realidade do evangelho, procurando fazer novos discípulos de Jesus Cristo em todas as nações, cabendo às igrejas batizá-los e ensiná-los a observar todas as coisas que Jesus ordenou.2 A responsabilidade da evangelização estende-se até aos confins da terra e por isso as igrejas devem promover a obra de missões, rogando sempre ao Senhor que envie obreiros para a sua seara.3
1. Mat. 28:19,20; João 17:30; At. 1:8; 13:2,3
2. Mat. 28:18-20; Luc. 24:46-49; João. 17:20
3. Mat. 28:19; At. 1:8; Rom. 10:13-15

XIV – Educação Religiosa
O ministério docente da igreja, sob a égide do Espírito Santo, compreende o relacionamento de Mestre e discípulo, entre Jesus Cristo e o crente.1 A palavra de Deus é o conteúdo essencial e fundamental nesse processo e no programa de aprendizagem cristã.2 O programa de educação religiosa nas igrejas é necessário para a instrução e desenvolvimento de seus membros, a fim de "crescerem em tudo naquele que é a cabeça, Cristo". Às igrejas cabe cuidar do doutrinamento adequado dos crentes, visando sua formação e desenvolvimento espiritual, moral e eclesiástico, bem como motivação e capacitação sua para o serviço cristão e o desempenho de suas tarefas no cumprimento da missão da igreja no mundo.3
1. Mat. 11:29,30; João 13:14-17
2. João 14:26; I Cor. 3:1,2; II Tim. 2:15
3. Sal. 119; II Tim. 3:16,17; Col. 1:28; Mat. 28:19,20

XV – Liberdade Religiosa
Deus e somente Deus é o Senhor da consciência.1 A liberdade religiosa é um dos direitos fundamentais do homem, inerente à sua natureza moral e espiritual.2 Por força dessa natureza, a liberdade religiosa não deve sofrer ingerência de qualquer poder humano.3 Cada pessoa tem o direito de cultuar a Deus, segundo os ditames de sua consciência, livre de coações de qualquer espécie.4 A igreja e o Estado devem estar separados por serem diferentes a sua natureza, objetivos e funções.5 É dever do Estado garantir o pleno gozo e exercício de liberdade religiosa, sem favorecimento a qualquer grupo ou credo.6 O Estado deve ser leigo e a igreja livre. Reconhecendo que o governo do Estado é de ordenação divina para o bem-estar dos cidadãos e a ordem justa da sociedade, é dever dos crentes orar pelas autoridades, bem como respeitar e obedecer às leis e honrar os poderes constituídos, exceto naquilo que se oponha à vontade de Deus.7
1. Gên. 1:27; Sal. 9:7-8; Mat. 10:28; 23:10; Rom. 14:4; 9,13; Tiago. 4:12
2. Jos. 24:15; I Ped. 2:15,16; Luc. 20:25
3. Dan. 3:15-18; Luc. 20:25; At. 4:9-20; 5:29
4. Dan. 3:16-18; 6; At. 19:35-41
5. Mat. 22:21; Rom. 13:1-7
6. At. 19:34-41
7. Dan. 3:16-18; 6:7-10; Mat. 17:27; At. 4:18-20; 5:29;
Rom. 13:1-7; I Tim. 2:1-3

XVI – Ordem Social
Como o sal da terra e a luz do mundo, o cristão tem o dever de participar em todo esforço que tende ao bem comum da sociedade em que vive.1 Entretanto, o maior benefício que pode prestar é anunciar a mensagem do evangelho; o bem-estar social e o estabelecimento da justiça entre os homens dependem basicamente da regeneração de cada pessoa e da prática dos princípios do evangelho na vida indivídual e coletiva.2 Todavia, como cristãos, devemos estender a mão de ajuda aos órfãos, às viúvas, aos anciãos, aos enfermos e a outros necessitados, bem como a todos aqueles que forem vítimas de quaisquer injustiça e opressões.3 Isso faremos no espírito de amor, jamais apelando para quaisquer meios de violência ou discordantes das normas de vida expostas no Novo Testamento.4
1. Mat. 5:13-16; João. 12:35-36; Fil. 2:15
2. Mat. 6:33; Mar. 6:37; Luc. 10:29-37
3. Êx. 22:21,22; Sal. 82:3,4; Ecl. 11:1,2
4. Is. 1:16-20; Miq. 6:8; Mat. 5:9

XVII – Família
A família, criada por Deus para o bem do homem, é a primeira instituição da sociedade. Sua base é o casamento monogâmico e duradouro, por toda a vida, só podendo ser desfeito pela morte ou pela infidelidade conjugal.1 O propósito imediato da família é glorificar a Deus e prover a satisfação das necessidades humanas de comunhão, educação, companheirismo, segurança, preservação da espécie e bem assim o perfeito ajustamento da pessoa humana em todas as suas dimensões.2 Caída em virtude do pecado, Deus provê para ela, mediante a fé em Cristo, a bênção da salvação temporal e eterna, e quando salva poderá cumprir seus fins temporais e promover a glória de Deus.3
1. Gên. 1:7; Jos. 24:15; I Reis. 2:1-3; Mal. 2:1
2. Gên. 1:28; Sal. 127:1-5; Ecl. 4:9-13
3. At. 16:31,34

XVIII – Morte
Todos os homens são marcados pela finitude, de vez que, em consequência do pecado, a morte se estende a todos.1 A palavra de Deus assegura a continuidade da consciência e da identidade pessoais após a morte, bem como a necessidade de todos os homens aceitarem a graça de Deus em Cristo enquanto estão neste mundo.2 Com a morte está definido o destino eterno de cada homem.3 Pela fé nos méritos do sacrifício substitutivo de Cristo na cruz, a morte do crente deixa de ser tragédia, pois ela o transporta para um estado de completa e constante felicidade na presença de Deus. A esse estado de felicidade as Escrituras chamam "dormir no Senhor".4 Os incrédulos e impenitentes entram, a partir da morte, num estado de separação definitiva de Deus.5 Na Palavra de Deus encontramos claramente expressa a proibição divina da busca de contato com os mortos, bem como a negação da eficácia de atos religiosos com relação aos que já morreram.6
1. Rom. 5:12; I Cor. 15:21-26; Heb. 9:27; Tiago. 4:14
2. Luc. 16:19-31; Heb. 9:27
3. Luc. 16:19-31; 23:39-46; Heb. 9:27
4. Rom. 5:6-11; 14:7-9; I Cor. 15:18-20; II Cor. 5:14,15; Fil. 1:21-23; I Tess. 4:13-17; II Tim. 2:11
5. Luc. 16:19-31; João 5:28,29
6. Êx. 22:18; Lev. 19:31; 20:6,27; Deut. 18:10; I Crôn. 10:13; Is. 8:19; João 3:18

XIX – Justos e Ímpios
Deus, no exercício de sua sabedoria, está conduzindo o mundo e a história a seu termo final.1 Em cumprimento à sua promessa, Jesus Cristo voltará a este mundo, pessoal e visivelmente, em grande poder e glória.2 Os mortos em Cristo serão ressuscitados, arrebatados e se unirão ao Senhor.3 Os mortos sem Cristo também serão ressuscitados.4 Conquanto os crentes já estejam justificados pela fé, todos os homens comparecerão perante o tribunal de Jesus Cristo para serem julgados, cada um segundo suas obras, pois através destas é que se manifestam os frutos da fé ou os da incredulidade.5 Os ímpios condenados e destinados ao inferno lá sofrerão o castigo eterno, separados de Deus.6 Os justos, com os corpos glorificados, receberão seus galardões e habitarão para sempre no céu como o Senhor.7
1. Mt 13:39,40; 28:20; At 3:21; I Co 15:24-28; Ef 1:10
2. Mt 16:27; Mc 8:38; Lc 17:24; 21:27; At 1:11; I Ts 4:16; I Tm 6:14,15; II Tm. 4:1,8
3. Dn 12:2,3; Jo 5:28,29; Rm 8:23; I Co 15:12-58; Fl 3:20; Cl 3:4
4. Dn 12:2; Jo 5:28,29; At 24:15; I Co 15:12-24
5. Mt 13:49,50; At 10:42; I Co 4:5; II Co 5:10; II Tm 4:1; Hb 9:27; II Pe 2:9
6. Dn 12:2,3; Mt 16:27; Mc 9:43-48; Lc 16:26-31; Jo 5:28,29; Rm 6:22,23
7. Dn 12:2,3; Mt 16:27; 25:31-40; Lc 14:14; 16:22,23; Jo 5:28,29; 14:1-3; Rm 6:22,23; I Co 15:42-44; Ap 22:11,12