VONTADE DE DEUS

Falar em “Vontade de Deus” seria um assunto para escrever um livro, mas mesmo assim não seria suficiente para esgotá-lo, pois é muito profundo, extenso e deve ser aplicado na nossa a todo momento. Vemos na Bíblia pelo menos 22 referências diretas sobre este assunto.

Quando vemos na Bíblia que Deus tem vontade, entendemos muito bem que Ele tem sentimentos e desejos. Sendo Deus soberano, ou seja, tendo sabedoria, poder e autoridade sobre todas as coisas.

Falar em fazer a vontade de Deus é submeter ao seu Senhorio, não tendo direito algum de posse sobre qualquer coisa aqui neste mundo, tendo um reconhecimento de que Ele é o dono de todas as coisas, que temos que ser apenas mordomos, cuidando do que é dEle por pouco tempo, pois ninguém de levará nada deste mundo, portanto teremos que fazer unicamente a sua vontade expressa na Sua Palavra, a Bíblia, que diz: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Rm. 12:2.

Para fazermos a vontade de Deus que “é boa, agradável e perfeita” teremos que ter alguns procedimentos que são incomuns ou estranhos aos olhos de quem não está em sintonia com Deus, porque lhes são loucura (leia 1 Co. 2:14).
Vejamos rapidamente alguns pontos importantes para observarmos atentamente se realmente estamos fazendo a vontade de Deus, assim nós teremos que andar em:

1-Fidelidade – é a qualidade de quem é fiel, não falha, é leal, que não falha, é “andar na linha”. Pergunto: você gostaria de ter uma esposa ou esposo que fosse 99% fiel? Ou uma empregada ou funcionário que fosse 99% fiel? Estes poderiam de vez em quando “dar uma escorregadinha?” Deus também não se agrada de alguém que não seja 100% fiel. (Pv. 20:28; Gl. 5:22; Hb. 10:23; Ap. 2:20)

2-Santidade – Uma pessoa não “se torna” santa, ela “se faz” santa. Muitos acham que uma pessoa se torna santa somente depois de morrer, aonde ela será reconhecida por outros como “santa ou santo”. A Bíblia em lugar nenhum não dá abertura para este tipo de reconhecimento. Nós nos fazemos santos aqui no mundo, tendo uma vida separada do pecado e dos desejos da carne, através do arrependimento e perdão pelo sangue de Jesus. (Lv. 20:7, 1 Pe. 1:16). Sem santidade ninguém verá o Senhor (Hb. 12:14, 1 Ts. 4:3).

3-Amor – Deus é amor (1 Jo. 4:8). Este é um mandamento de Jesus (Jo. 13:34; 15:12). Devemos amar os inimigos e orar pelos que nos perseguem (Mt. 5:44, Lc. 6:27 e 35). Quem não ama não conhece a Deus (1 Jo. 4:8 e 20). Amamos a Deus quando amamos nosso próximo (1 Jo. 4:20).Amar é dar sem esperar nada como recompensa.

4-Perdão – Perdoar é esquecer (não ficar lembrando ou voltando ao passado, que já foi acertado). Se não perdoamos aqueles que nos ofenderam ou nos prejudicaram, não seremos perdoados por Deus (Mt. 6:12, Lc.11:4). A oferta de quem não perdoa não tem validade (Mt. 5:23-24).

5-Justiça - Ser justo no preço, na medida, no horário, no falar (verdade), no pensar, no agir (Fl. 4:8)

6-Obediência - Obedecer às autoridades constituídas: Marido (mulher), pais (filhos) Ef. 6:1, líderes (igreja) Hb.13:17, líderes na escola, trabalho, trânsito, às leis e ao governo naquilo que não interfere nos padrões de Deus) (Rm. 13:1, Tt. 3:1; 1 Pe.2:13-14). Obedecer é melhor do que sacrificar (1 Sm. 15:22).

6-Relacionamento diário com Deus. Ler a Bíblia e orar diariamente, assim conhecemos Deus e andamos com Ele. Ter uma religião não trás relacionamento com Deus. Apenas ser honesto, ser bom, também não. Jó era assim, mas foi necessário passar por muitas provações para conhecer a Deus verdadeiramente (Jó 42:5). Não tiramos férias de Deus.

7-Prontidão – Prontos para fazer sua vontade, ter disposição em fazer a Sua obra, independente da profissão ou ocupação de cada um, pois, no dia do julgamento ninguém vai ter desculpas se era muito ocupado ou não. Observe a palavra “dispõe-te”: (Js. 1:2; 1 Re. 17:9; Jr. 18:2; Jn. 1:2, 3:2; Mt. 2:13; At. 8:26; At. 9:11; ....). LEIA estas passagens e pergunte pra você mesmo: “Eu estou pronto ou disposto?”

8-Sem murmuração – A murmuração levou o povo de Israel a permanecer durante 40 anos no deserto, num viagem demoraria pouco mais de 15 dias. Murmuração, reclamação, lamentação, falatório... isto é um atraso de vida. (Fl. 2:14; Tg. 4:1). Pelo contrário em tudo dai graças (Sl. 30:4; 1 Ts. 4:18)

9-Dependência total de Deus – Não somos nada e nada fazemos sem Deus. (Sl. 62:5; 63:1, 143:6; Rm. 8:31) .

Qual é a sua escolha: fazer a vontade de Deus ou prefere continuar fazendo a sua própria vontade?

“Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente.” 1 Jo. 2:17

Extraído de: http://www.atos29.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=226&Itemid=7

SOZINHO

Há alguns dias atrás eu estava viajando “sozinho” e Deus falou comigo sobre a necessidade de estar sozinho na presença Dele, pois, este é um dos melhores momentos de nossa vida aqui neste mundo. Momento este, que temos a oportunidade e liberdade de abrir nossa vida com Deus e expressar livremente nosso louvor e adoração a Ele, e, também as nossas necessidades e os nossos sonhos. Jesus escolheu 12 discípulos que sempre estavam em sua companhia, três dos quais eram mais próximo (Tiago, Pedro e João) e um ainda era mais chegado que era João (Jo. 13:25, 21:20). Muitas vezes Jesus preferia estar sozinho falando com Pai, pois como homem Ele tinha necessidade disto, sendo sua preferência o monte, vejam só: “E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava ele, só.” Mt. 14:23. Vejam também Marcos 6:47, Lucas 9:36 e João 6:15.
Era também, preferência de Jesus levantar de madrugada: “Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava.” Mc. 1:35. Isto é maravilhoso, mas infelizmente nos nossos dias, as pessoas mudaram completamente os seus hábitos de vida, ficando acordadas até altas horas da noite e até madrugadas assistindo filmes ou diante de algum programa de televisão, ou em comunhão com os amigos e irmãos, levantando-se tarde, depois às vezes perdendo metade do outro dia. O que não vemos muitas vezes nestas pessoas, é uma disposição para participar de uma vigília, ou o hábito de levantar cedo para buscar a Deus e nem mesmo uma devoção constante e demorada na presença de Deus, tendo muitas vezes apenas aparente religiosidade ou freqüências esporádicas na igreja. Quem tem tempo a sós com Deus não tem tempo de olhar ou “falar mal” da vida dos outros ou criticar aqueles que lhes estão fazendo alguma coisa. Quem tem tempo a sós com Deus não vê problema ou pecado nos outros, somente vê a solução para eles e quer ajudá-los.

Existem dois grupos de pessoas quem andam sozinhas: com Deus e sem Deus. O primeiro deles, com Deus, nós nunca estaremos sozinhos, pois alem da presença de Deus, temos a presença dos seus anjos poderosos que nos guardam em todos os nossos caminhos (Sl. 34:7, Sl. 91:11, Mt. 4:11, Mc. 1:13). Os anjos são agentes secretos de Deus que trabalham em favor daqueles que TEMEM a Deus e lutam em favor do bem destas pessoas, nós não os vemos, mas eles sempre estão presentes conosco, lembrando que são criaturas não podendo ser adorados e nem invocados, são sim enviados por Deus para nos dar segurança e proteção debaixo do manto da santidade de Deus, assim sentimos paz e segurança, mesmo em tempos difíceis ou de tribulações. Isto é sentir a presença de Deus. O outro tipo de andar sozinho é andar sem Deus. Neste caso muito embora as pessoas possam estar rodeadas de outras pessoas, se sentem solitárias, inseguras e desprezadas por existir dentro de si um vazio parecendo do tamanho ou maior que o mundo, muito embora isto não esteja parecendo às outras pessoas. Isso é que leva as pessoas a ter insônia, solidão, angústia, depressão e até a morte.

Nos momentos a sós com Deus nós sentimos a presença dEle conosco, sentimos força, fé, esperança e temos certeza de que o melhor está nos esperando (Is.1:19).

Juventude valoriza mais o trabalho do que a educação

Como a juventude é vista nos diferentes países da América do Sul? Como se posicionam jovens e adultos sulamericanos sobre temas morais, éticos e políticos? Quais as principais demandas e problemas dos jovens na região? Estas e outras perguntas guiaram a pesquisa “Juventude e Integração Sulamericana: diálogos para construir a democracia regional”, coordenada pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e pelo Instituto Pólis, e que ouviu, em seis países – Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Bolívia e Paraguai – 14 mil pessoas no segundo semestre de 2008. O estudo é o primeiro a comparar gerações na América do Sul (50% dos entrevistados foram jovens de 18 a 29 anos e 50% adultos de 30 a 60 anos).

Nos seis países pesquisados, os jovens compartilham com os adultos opiniões e valores semelhantes quanto a temas morais e éticos, como a legalização do aborto (as gerações pensam de modo parecido, em geral contra), a valorização do esforço pessoal para se melhorar de vida e a visão da corrupção como principal ameaça à democracia.

As gerações também se aproximam na hora de definir o que é prioridade para a juventude: jovens e adultos acreditam que o mais importante para os jovens hoje é “ter mais oportunidade de trabalho”, embora os adultos acreditem mais nas credenciais da educação do que os jovens (que valorizam mais a experiência e menos a educação como fator de ingresso no mercado de trabalho). Alguns dos principais dados da pesquisa, relativos à juventude brasileira, são os seguintes:

Dos jovens, 43% alcançaram o ensino médio (têm o ensino médio completo e/ou incompleto); este índice cai para 16% entre os adultos. É alta a porcentagem (41%) dos jovens que não alcançam sequer o ensino médio. E apenas 14,5% dos jovens chegam à Universidade.

Dos entrevistados (jovens e adultos somados) brasileiros que têm formação superior, 85% usam a Internet; dos que têm o ensino médio, são 56% caindo para apenas 12% entre os que têm a formação primária.

A maioria dos entrevistados no Brasil considera que o mais importante para os jovens é “ter mais oportunidades de trabalho” (61%) opinião partilhada igualmente por jovens e adultos. Mais de 70% discordam da afirmação “os jovens devem apenas estudar e não trabalhar”.

O “desinteresse do próprio jovem” é apontado pelos entrevistados como a principal dificuldade para estudar (36%), seguida por falta de dinheiro para transporte e outros gastos (27%).

Indagados sobre o maior problema da juventude, a violência aparece em primeiro lugar, citada por quase metade dos entrevistados (jovens e adultos), a baixa qualidade da educação (citada por mais de um terço) e as dificuldades relativas a emprego (citada por pouco menos de um terço). A pobreza também é percebida como um dos maiores problemas, sobretudo entre os jovens com menor escolaridade.

Para a grande maioria dos entrevistados no Brasil (jovens e adultos), os jovens são considerados mais “consumistas”, mais “perigosos”, mais “violentos” e mais “individualistas” que os adultos; por outro lado, são considerados mais “criativos” e “idealistas”.

Para mudar a vida pessoal jovens e adultos (somados) apostam nas intervenções ligadas à esfera privada: 44% do total de pesquisados apostam no próprio esforço pessoal, enquanto outros 27% contam com o apoio familiar. Menos de um quarto da mostra assinala opções mais sistêmicas ou estruturais (soluções econômicas e políticas governamentais).

Mais da metade (55%) dos pesquisados no Brasil indicaram, como fator de entrave à democracia no século XXI, a corrupção entre os políticos. Uma outra parcela, quase correspondente à metade dos entrevistados (47%), contudo, localiza na estrutura econômica e social, representada pela desigualdade entre ricos e pobres, a principal ameaça à democracia na atualidade.

Fonte: Carta Maior

Extraído de: http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_noticia=12711&cod_canal=31